Capítulo 7 - Função Exponencial
Neste capítulo, você
- Relembrará conceitos de potenciação e radiciação;
- Definirá potência de expoente negativo e racional;
- Relembrará as propriedades de potenciação e radiciação;
- Verá "a cara" do gráfico de uma função exponencial;
- Será capaz de resolver equações exponenciais.
1.0 Potência de expoente natural
a = base
n = expoente
1.1 Propriedades
2.0 Potência de expoente inteiro negativo
As propriedades do item 1.1 valem para potências de expoente inteiro negativo.
3.0 Raiz n-ésima
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4.0 Propriedades
5.0 Função exponencial
É toda função de Reais em Reais estritamente positivos dada por uma lei na forma
em que a é um número real conhecido, desde que a > 0 e a ≠ 1.
Exemplos:
5.1 Gráfico de função exponencial
5.1.1 Propriedades
Na função exponencial cuja lei é
, em que a ≠ 0, observamos que para x = 0, y = 1. Isso significa que o gráfico da função
intersecta (corta) o eixo Oy no ponto de ordenada 1.
- Se a > 1, então o gráfico será crescente. Observe-o:
Como se pode observar nos gráficos, em qualquer cenário (seja a > 0, ou 0 < a < 1) o gráfico da função exponencial nunca intersectará (cortará) o eixo Ox, ou seja, não existe x tal que y seja menor ou igual a zero. Essa constatação nos permite escrever o conjunto imagem desse tipo de função:
6.0 Equação exponencial
Definição: uma equação exponencial é aquela que apresenta a incógnita no expoente de pelo menos uma de suas potências.
O método mais imediato de resolução de equações desse tipo é de igualar as bases em ambos os lados da equação, por exemplo:
Bases iguais, expoentes iguais. Daí se tira que 2x = 3, portanto, x = 3/2; x = 1,5.
7.0 Aplicações
Meia vida e Radioatividade
Decaimento radioativo
O núcleo de um átomo com excesso de energia tende a se estabilizar emitindo um grupo de partículas (radiação alfa ou beta) ou ondas eletromagnéticas (radiações gama). Em cada emissão de uma das partículas, há variação do número de prótons e nêutrons no núcleo e, deste modo, um elemento químico se transforma em outro. O processo pelo qual se dá a emissão dessas partículas é chamado de decaimento radioativo.
Meia-vida
Considerando uma grande quantidade de átomos de um mesmo elemento químico radioativo, espera-se certo número de emissões por unidade de tempo. Essa “taxa de emissões” é a atividade da amostra. Cada elemento radioativo se transmuta (desintegra) a uma velocidade que lhe é característica. Meia-vida é o intervalo de tempo necessário para que a sua atividade radioativa seja reduzida à metade da atividade inicial. Após o primeiro período de meia-vida, a atividade da amostra se reduz à metade da atividade inicial; passado o segundo período, a atividade se reduz a 1/4 da atividade inicial e assim por diante, como mostra o gráfico abaixo.
A lei que define essa função exponencial é
, sendo x a quantidade de meias-vidas,
o número de átomos correspondente à atividade inicial e n(x) o número de átomos em atividade após x meias-vidas. Exemplo de meia-vida: O iodo-131 é um elemento químico radiativo, usado na Medicina Nuclear, em exames e tratamentos de tiroide, e tem meia-vida de 8 dias. Isso significa que, em 8 dias, metade dos átomos deixarão de emitir radiação.
Exemplos de elementos radioativos:
Fonte de pesquisa: Energia nuclear e suas aplicações. Disponível em: <www.cnen.gov.br/images/cnen/documentos/educativo/apostila-educativa-aplicacoes.pdf>.
Acesso em: 4 mar. 2016.
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